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1 Dia, 15 Empresas, 17 Startups, 81 Reuniões – Assim Se Fez O Doing Business

Depois do excelente feedback da edição de 2016, a semana Start & Scale voltou a incluir na sua agenda a ação Doing Business que visa promover interações entre startups e grandes empresas.

Esta ação permitiu que startups tivessem acesso à experiência de empresas maduras e eventualmente futuros clientes enquanto que estas grandes empresas têm assim a oportunidade de conhecer as inovações das startups que podem aumentar a sua vantagem competitiva.

Ao longo do dia de hoje, promoveram-se 81 reuniões entre 15 empresas e 17 startups que juntas exploraram oportunidades de negócio e dinâmicas empresariais.

Nelson Pereira da Topdox acentua a importância destas reuniões:

“A grande mais-valia é conseguir ter reuniões com grandes empresas e identificar oportunidades de parceria que de outra forma não seria possível fazer acontecer.”

Para além disso, “estas reuniões permitem compreender como funcionam as grandes empresas e testar estratégias para as abordar, aprendendo com o feedback adquirido nestes momentos.”

Para Ricardo Pereira, da Helppier, que já tinha sido parte na dinâmica do Doing Business do ano anterior, ter oportunidade de cá estar, dois anos seguidos, é de facto muito importante: “A nossa posição, de um ano para o outro, muda devido ao estado da startup. Desta vez vimos com um “use case” afirmado e do ponto-de-vista das empresas, já recebem o produto com outros olhos considerando que conseguem compreender a sua aplicabilidade, sendo possível fazerem a ponte para um piloto ou um negócio mais avançado, de uma forma mais imediata”.

Esta edição do Doing Business contou com a presença de empresas como FC Porto, Metro do Porto, CEiiA, NOS, CUF, EDP Inovação e muitas outras que não quiseram deixar de acompanhar a inovação presente na cidade, desenvolvida pelos jovens empreendedores.

Ana Silva, Open Innovation Manager da SONAE afirma que “com o ritmo de novas startups que surgem ou até mesmo com a re-adaptação de todas as startups que já conhecemos, para as empresas torna-se complicado estar a par de tudo e ter conhecimento das novidades.

De referência é também o lado mais prático e pessoal que estas reuniões permitem: “Reuniões cara-a-cara permitem detetar ligações e pontos em comum – entre a visão da empresa e a oferta da startup – acabando por facilitar a compreensão do produto e de que diferentes formas se podem utilizar as soluções.”

A tarde fechou com a Masterclass “Secure Your Code”, pela voz de Philippe De Ryck, que contou com uma sala esgotada. Em breve teremos artigo dedicado ao tema – mantenham-se atentos.